Compartilhando experiências em inclusão no ensino superior: Alunas Apoiadoras da UFF campus Aterrado e a Residência pedagógica do IFRJ – Campus Volta Redonda

Postado por Emanuel Carvalho em 27/fev/2021 -

À convite do IFRJ, no dia 10 de fevereiro as alunas Paloma Alves (curso de licenciatura em Química) e Isabela Ferreira (curso Bacharelado em Química), bolsistas apoiadoras da inclusão e o Setor de Apoio Educacional (SAE – ICHS) participaram do encontro Residência Pedagógica intitulado “Estudantes com necessidades educacionais específicas e a Docência” coordenado pelos professores Giovana da Silva Cardoso e José Ricardo Ferreira com o apoio da professora Letícia Medeiros.

O evento que contou com mais de 60 participantes entre estudantes de licenciatura de Física e Matemática do IF e convidados foi uma oportunidade de troca de experiências em inclusão incrível!

As alunas partilharam as vivências no cotidiano do ensino superior, em particular do Instituto de Ciências Exatas (ICEX), com docentes e alunos com deficiência e com transtornos de aprendizagem da Universidade.

Foi registrada a presença do aluno apoiado Lucas Renan Benincasa também do curso de bacharelado em Química que contribuiu com seu relato.

Raphaela Giffoni (Técnica em Assuntos Educacionais do SAE), falou sobre a mediação pedagógica do Setor nesta interface, pontuando a importância  de um espaço como o SAE, presente em alguns campi da UFF e em algumas IFES do país. “Estes núcleos/centros são fundamentais para contribuir com a cultura da inclusão numa instituição. Um centro atuante contamina o ambiente institucional para que a acessibilidade esteja presente em todas as frentes. No campus Aterrado o apoio das Direções foi essencial para a consolidação das práticas”.

Isabela, que hoje é a bolsista mais antiga da equipe de apoiadores, fez um resgate da trajetória histórica do início dos acompanhamentos de apoio e do trabalho de sensibilização com os professores do instituto na perspectiva da política dos direitos deste segmento.

Paloma destacou a necessidade do conjunto dos docentes se envolverem nas discussões acerca da acessibilidade curricular com vistas ao redimensionamento do conteúdo, quando necessário, sem empobrecê-lo. Ressaltou ainda que a inclusão encontra-se em processo de implementação e que ainda não a atingimos de forma plena enquanto sociedade.

Ambas pontuaram que no campo da inclusão de pessoas com deficiência, a maior barreira no meio acadêmico é a atitudinal.Muitas vezes, as soluções para pleno acesso dos estudantes com deficiência não são complexas e não dependem de equipamentos sofisticados, mas sim de um comportamento inclusivo e do comprometimento de todos.

Destaca-se que a equipe de apoiadores está vinculada ao Setor com o suporte financeiro da Pro Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) por intermédio do Sensibiliza – UFF. Quanto aos programas de capacitação interna voltados aos professores se pode citar o trabalho da Comissão Uff Acessível com as Oficinas de Desenvolvimento Docente.

A comunidade acadêmica parabeniza as alunas pelo comprometimento com o trabalho referenciado dentro e fora da UFF, pela profissionalização de suas atuações e por escreverem a história da acessibilidade e inclusão na universidade pública brasileira.

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